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Review: Parenthood - Primeira Temporada

Resenha da primeira temporada da série Parenthood ilustrada com screencaps dos episódios exibidos

Olá, leitores do Cena Comentada. Conforme foi adiantado no meu post anterior, eu comecei a acompanhar Parenthood, drama familiar produzido pela NBC. Encerrei, ontem, a primeira temporada e decidi então ser o responsável pelas reviews da série durante a sua quarta temporada, que estreia na fall season. Mas para não pegar o bonde andando, resolvi também fazer a review das três temporadas exibidas até agora, para situar os leitores sobre a história e seus episódios exibidos até aqui. Espero que gostem e, assim como eu, se sintam interessados em acompanhar esta maravilhosa série.

O episódio piloto começa nos apresentando a segunda filha do casal Braverman, Sarah (Lauren Graham), que se mudou para Fresno ao lado de seu marido - um roqueiro amador - e ajudou a alavancar a sua carreira musical com o enorme talento que tem para o design gráfico. Mais tarde, o casamento de Sarah acabou se tornando um caos e ela se divorciou do marido, decidindo assim voltar para a Califórnia, onde os pais moram, para começar uma nova vida ao lado dos filhos, distante da bagunça que sua vida se tornou em Fresno.


Além de Sarah, o casal Braverman possui mais três filhos. Adam (Peter Krause) é o mais velho e trabalha em uma empresa produtora de sapatos. Ele é marido de Kristina (Monica Potter) - uma mulher que antes era envolvida na política e agora se dedica ao papel de mãe - e tem dois filhos, Haddie (Sarah Ramos) e Max (Max Burkholder), descobrindo consequentemente que este último é portador do autismo. A notícia de que há "algo errado" (como ele e a esposa mesmo dizem) com o filho cai como uma bomba para Adam e Kristina, pois o casal descobre que o autismo não tem cura e se vê obrigado a se adaptar e, principalmente, adaptar o filho ao problema.


Depois de Adam, vem Julia (Erika Christensen), uma advogada que possui uma família que foge dos padrões tradicionais. O chefe da casa é na verdade ela. Enquanto Julia trabalha, Joel (Sam Jaeger) - seu marido - cuida da casa e da pequena Sydney (Savannah Paige Rae), uma garota muito esperta que, ao longo da temporada, os pais descobrem ser superdotada. Por ser o homem do lar, o charme de Joel acaba atraindo muitos olhares femininos na escola da filha, principalmente de uma mãe, que desperta o ciúmes de Julia. As duas chegam até a treinar os times de futebol adversários da escola, aumentando ainda mais o espírito competitivo de Julia.


E, por fim, chegamos ao Crosby (Dax Shepard), o filho caçula da família e que trabalha em um estúdio musical. O seu último desejo no momento é ter um filho, contrariando a vontade de namorada, que até chega a comprar sêmen em um banco especializado para ser uma mãe independente. Crosby fica assustado com a ideia e então dá um prazo de três anos para ela com a desculpa de se sentir mais preparado para ser pai até lá... Mas o que Crosby menos imaginava é que ele já tinha sido pai há muito tempo. Especificamente, há cinco anos. Jasmine (Joy Bryant), uma dançarina com quem Crosby teve um pequeno caso no passado, volta para Califórnia com o intuito de apresentar o filho ao pai. É assim que o pequeno Jabbar (Tyree Brown) entra na história. Sem dúvidas, um dos personagens mais carismáticos da série.


Apresentados os personagens, vamos nos focar na trama. Sarah é mãe de dois filhos, Drew (Miles Heizer) e Amber (Mae Whitman). Drew é um garoto tímido e apaixonado pelo baseball. Seu talento para o esporte é reconhecido pelo tio Adam, que o enxerga como uma promessa e passa a treiná-lo ao lado de Max, que até então, não tem nenhuma aptidão para as técnicas do esporte. Já Amber é uma garota muito independente, com estilo próprio e que se torna inspiração para a prima Haddie. Durante a temporada, as duas acabam criando um desafeto devido ao namorado de Haddie, Steve (Asher Book). Ele pressiona a garota para ter a sua primeira vez e isso acaba incomodando Haddie, que decide romper com ele. Ao visitar a cafeteria onde Amber trabalha, Steve se conecta a garota e os dois acabam passando uma noite juntos. Amber tenta ser sincera com a prima e conta sobre o seu envolvimento com Steve, mas Haddie fica enfurecida com a atitude de Amber e a última passa a ser o "assunto" da escola, chegando a ter o seu armário pixado com a palavra "prostituta".


Por outro lado, temos o drama do casal Braverman. O relacionamento dos pais de Adam, Sarah, Julia e Crosby esfriou muito nos últimos tempos, mas os filhos nem chegaram a desconfiar. As coisas começam a mudar quando Zeek (Craig T. Nelson) - o patriarca - procura o filho Adam para ajudá-lo com um mal investimento que ele fez. Adam analisa o local comprado pelo pai, mas acaba chegando a conclusão de que não há sucesso nele. O mal investimento de Zeek acabou interferindo nas economias da família, colocando em risco até a casa onde ele mora com a esposa e a recém-chegada, Sarah. No decorrer da temporada, Sarah descobre que a mãe não está triste por Zeek não ter lhe contado sobre o mal investimento, mas porque havia outra mulher no passado, com quem Zeek acabou lhe traindo. O patriarca dos Braverman decide, assim, deixar a casa onde mora e ir viver com o filho Adam, que mesmo não aceitando a traição do pai, decide recepcioná-lo.


No último episódio da primeira temporada, Zeek pede perdão para Camille (Bonnie Bedelia) - a matriarca -, os dois iniciam uma terapia em casal e a família se vê novamente unida. É claro que foram muitas as tramas abordadas durante os primeiros treze episódios, mas quis apresentar a vocês apenas o básico. Parenthood é uma série que não traz ao público cenas extraordinárias, mas sim simples, espelhadas nos dilemas que todas as famílias enfrentam diariamente e tratados de forma comovente, e muitas vezes, diga-se de passagem, hilária. A personagem que mais me conquistou na série foi a Sarah. Sim, devo confessar que um dos fatores que me fez sentir atraído por ela foi a sua intérprete, já que acompanhei fielmente as sete temporadas de Gilmore Girls. Mas também porque Sarah é uma personagem extremamente humana, ela errou bastante no passado, também na criação dos filhos, e não tem medo nenhum de admitir as suas falhas, tentando sempre seguir em frente com a cabeça erguida e transformar os seus erros em acertos. Sem falar que a Lauren Graham nos presenteia, a cada episódio, com sua maravilhosa, autêntica e cômica atuação. Não tem como não se emocionar com cada cena onde ela aparece com os olhos marejados e acredito que isto aconteça devido ao sentimento verdadeiro que ela transmite para a personagem.


Outro ponto que faço questão de destacar nesta série são as suas adoráveis atuações mirins. Eu acho que uma das coisas mais complicadas em assistir uma novela brasileira é encontrar uma criança que tenha talento e carisma em frente às câmeras. As séries americanas nos mostram que têm isso de sobra, especialmente Parenthood. Na história, temos Max, Jabbar e Sydney. Os personagens são igualmente dignos de destaque, muito bem interpretados por seus atores mirins e que dão um toque inocente para a trama.


Eu também sou Team Braverman \o/

Bom, e assim termino a minha primeira review sobre Parenthood. Tentei fazer um resumão de tudo em relação a primeira temporada e percebi que acabei me estendendo demais, mas acredito que esteja valendo, afinal, foram treze episódios comentados em uma única crítica. Estou começando a segunda temporada ainda e logo mais eu volto com uma review sobre ela. Aguardem!


Assiste Parenthood e também gostaria de expor suas opiniões sobre a série? Então deixe um comentário logo abaixo!
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